
CÂMARA ARTICULA IMPLANTAÇÃO DE PACE EM EXTREMA COM PREFEITURA E HEMOMINAS
A Câmara de Vereadores de Extrema articulou uma reunião com representantes da Prefeitura e da Fundação Hemominas para dar andamento às tratativas referentes à implantação do Posto Avançado de Coleta Externa – PACE, no município. A possibilidade de trazer o PACE vem sendo articulada pelos vereadores Edvaldo de Souza Santos Junior (Juninho) e Luiz Fernando Ferreira (Mantega) há alguns anos.
De acordo com a Fundação Hemominas, o Posto Avançado de Coleta Externa – PACE, tem uma estrutura semelhante a uma Unidade de Coleta e funciona em datas e horários pré-definidos. Essa modalidade de realização de coleta acontece por meio de uma parceria entre a Fundação Hemominas e as Prefeituras e Secretarias de Saúde dos municípios do Estado de Minas Gerais com mais de 50.000 habitantes.
Participaram da reunião, que aconteceu nesta quarta, 8, o 2º vice-presidente do Legislativo, vereador Juninho; o médico e coordenador de Projetos da Secretaria Municipal de Saúde, Dr. Enis Donizetti Silva; o médico e diretor médico da Secretaria de Saúde, Dr. Luigi Kenji, além das representantes da Hemominas, de forma remota: Eline Magalhães Leite, Adriana de Oliveira Petrocchi e Maria José Sousa Pereira Trancoso.
“Muitas vezes, para fazer as cirurgias aqui em Extrema, é necessário ter um número certo de pessoas doadoras de sangue. Mas existe a dificuldade do translado até Pouso Alegre. Por isso é tão necessária a implantação de um PACE no nosso município”, avalia o vereador Juninho.
De acordo com o Dr. Enis, a saúde em Extrema é complexa pois a cidade precisa realizar procedimentos de pequeno e médio porte com segurança. O principal desafio é a falta de um banco de sangue, essencial para lidar com emergências como hemorragias maternas e complicações durante a gestação.
“Qualquer procedimento médico requer estrutura adequada para atender imprevistos, desde reações alérgicas até sangramentos graves. Ter um hospital com suporte completo — materiais, equipamentos e banco de sangue — é o “piso da saúde”. A criação de uma unidade transfusional em Extrema seria um grande avanço, facilitando doações e oferecendo o suporte básico necessário aos pacientes”, analisa.
“Agora a gente vai começar a correr atrás dessa parte burocrática, jurídica, de todo o processo, e depois parte estrutural, parte de RH, parte da logística em si, para que aos poucos a gente consiga realmente tirar do papel todo esse projeto. Temos grande expectativa e acho que no momento conseguirmos, vai ser um ganho imenso para Extrema”, conclui Dr. Luigi.
