MULHERES COM DEFICIÊNCIA SÃO AS PRINCIPAIS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA, ALERTA PROCURADORIA

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MULHERES COM DEFICIÊNCIA SÃO AS PRINCIPAIS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA, ALERTA PROCURADORIA

26/09/2025 | 9:39

MULHERES COM DEFICIÊNCIA SÃO AS PRINCIPAIS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA, ALERTA PROCURADORIA

Mulheres com deficiência estão entre as maiores vítimas de violência no Brasil. A Procuradoria da Mulher da Câmara de Extrema chama a atenção para esta realidade preocupante, destacando que setembro é o mês de luta da pessoa com deficiência (PCD), que visa trazer reflexão e mobilização para inclusão e direitos.

Segundo o Atlas da Violência 2024, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), as mulheres com deficiência são as principais vítimas de violência doméstica no Brasil, com 65,4% dos casos, sendo que a faixa etária de 10 a 19 anos recebeu mais notificações. A violência física foi a mais registrada, seguida da psicológica e da sexual.

“As mulheres com deficiência enfrentam vulnerabilidades ainda maiores, tanto no ambiente doméstico quanto em espaços públicos. Elas sofrem, muitas vezes, com a dependência de cuidados, dificuldades de comunicação, barreiras de acessibilidade e a falta de informação sobre seus direitos, coisas que podem aumentar o risco de violência e ainda dificultar as denúncias”, alertou a procuradora da Mulher, vereadora Rozilda Celeste de Sales.

A Procuradoria lembra que é fundamental que familiares, vizinhos e amigos estejam atentos a sinais de maus-tratos e denunciem qualquer suspeita. “Garantir proteção e voz às mulheres é um compromisso de todo mundo. Precisamos romper o silêncio e assegurar que elas tenham acesso à rede de apoio e aos mecanismos de defesa previstos em lei”, concluiu Rozilda.

A Câmara de Extrema, por meio da Procuradoria da Mulher, está à disposição para orientar e encaminhar mulheres em situação de violência, oferecendo apoio gratuito e sigiloso, na Rua João Mendes, 67, Centro (Casa do Cidadão). O atendimento acontece de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Mais informações podem ser obtidas pelo WhatsApp (31) 97188-4158, que recebe ligações e mensagens.

Denúncias também podem ser feitas pelo Disque 180, a Central de Atendimento à Mulher, que funciona 24 horas por dia, de forma gratuita e anônima.